domingo, 15 de junho de 2008

ENXAQUECA

A minha cabeça não para de girar
Assim como a terra em torno do sol
Uma translação coletiva
Uma ânsia de vômito no prato de comida

Estúpido seja o remédio que veio de longe
Viajando na minha mente insólita
Atrás de uma única conexão mal resolvida
Assim seja essa turbulência da minha vida

Em suco de limão , invade a minha privacidade
Quero sentir um cheiro e até mesmo uma sabor
O tal do suco de limão, amarga a dor sem ordem
Quero apenas beber sem ver o mundo girar

No hemisfério norte a solução nunca chega
No sul , nem se quer trepida
No sul uma maravilha
O norte só quer comida

Os agoros são lançados ao alto
Sem um ponto de partida e nem de chegada
Desconheço a vontade amar
Eu só quero ser egoísta

Numa caixa de fazer férulas
Nem se quer percebo o vestido novo
No baralho em embaralho a busca e um ás
Não quero mais nada q viver em paz

Essa tal de enxaqueca que me é fiel
Sempre percebo a sua presença
Por mais tempo que esqueça
Ela marca presença na minha cabeça

Essa tal de enxaqueca

Um comentário:

Unknown disse...

Me identifiquei!!! Que talento hein, amigo??
Ainda quero ver livros seus sendo publicados...!