quarta-feira, 30 de junho de 2010

Até Rock Dennis foi ... ( parte II )



Foi desse jeito que fiquei depois da nossa festa, Coalhada total.

A segunda parte vai para os bastidores, geralmente as segundas nunca são tão gostosas quanto a primeira, mas tudo bem segue o barco. O que será que passou na cabeça das pessoas que não tinha nada com a festa, e presenteava aquele monte de homem balançando a cabeça de uma lado para outro? Aquela música " horrível", com guitarras distorcidas, bateria em 500 tons, caveiras, coturnos, dreads e muito licor de Jenipapo ( Jack´s Daniel nordestino )? Eu não sei não, mas conseguia pelo menos decifrar as mil faces que fazia a turma de apoio do bar, um garçon e uma garçonete. Eles olhavam tudo aquilo da mesma forma que estavam vendo um monte de ETs, uma hora cara de riso, outra de medo e por aí ia. Mas isso é rock roll, é alguma coisa diferente que, de ser tanto diferente das demais, passa a ser boa aos ouvidos.

Antes das bandas tocarem, fiquei de Dj, a pedido de Ulissses e Marcio, só porque eu não bebo ! E cada música tocada mexia indiretamente com um dos ouvintes, percebia isso que de música em música um me gritava de lá " Quinhooooooo, do karalho !! E automaticamente levantava a mão e me cumprimentava com o símbolo do movimento heavy metal. Percebia também que os pés da maioria balançava sem parar, uns de japonesa ( como diz meu pai),outros de tenis , saltos, e botinas. Alí também era um símbolo rock, mas nada tão de phuder quanto ao " ingrês" das pessoas que cantavam as músicas das bandas gringas. Era incrível, aquilo me deixava enlouquecido, era bárbaro.

Tudo isso se chama ROCK´N ROLL e o melhor, VC FEZ E FAZ PARTE MOVIMENTO.

domingo, 27 de junho de 2010

Até Rock Dennis foi...




" vamu bater cabeça, porra". E foi assim que começou a zoeira no Fundo de quintal.


Cheguei por volta dàs 14:06, onde o encontro dos Amigos ( termo dado para nomear a festa) estava marcado para meio dia. Não sei se estava atrasado ou adiantado, pois tinha ligado para Clécio meia hora atrás e ele falou que só ia chegar depois das 13. Tudo bem, sem problema, ao chegar achei o público meio tímido, poucas pessoas, alguns casais entretidos com seus filhos, Kbça ( o líder) fazendo as honras da casa, Ulisses de Werneck organizando o som, Emerson fumando que nem uma caipora e eu tentando fazer a política de boa vinzinhança, conversando com um, com outro mas, nada formal. O dia estava para muito frio e chuva, mas nada que uma boa dose de licor de jenipapo, amendoin e hc nos tímpanos para esquentar.


Aos poucos fui identificando as figuras carimbadas do rock in Alagoinhas, Alexandre heavy, Jean ( subversivos), Ricardo Gordo, Abiúde ( HC ), Binho Peitola, Lorrier,Marcinho, Jorginho ( punk The Boutiks), Carlos Edno, Clécio, Neném, Edvaldo ( negão), Marcelo Lapa ( cineasta), Cacau ( tatoo), Luiz Alberto, 7 facadas, Waltinho ( di doutor Vitor), Norbson, Dalmar, Ulisses, Dalvaro mais alguns que não recordo agora ( o estado de êxtase ainda permanece nú e cru!!!). Peraí pow, tinha também Palua ( filho de Vacinho), carallho!!


Ainda sentados e bem comportados as resenhas antigas comecavam a rolar, muitos risos, mas muito mesmo, de cair no chão. Já por volta dàs 16 e alguma coisa perguntei para Marcio ( Rock Dennis) se poderia " startar", e ele com a sua belíssima cabeça deu sinal de positivo. Me apresentei , falei um pouco do projeto CLUBE DE ROCK, e no ato presentiei com uma camiseta. Logo em seguida ele, seguido de Abiude, Jorginho e Edvaldo Negão.


Uma das melhores partes da festa foi um vídeo que os caras colocarm da década de 80, meu Deus que loucura, os cars conseguiram resgatar um show que rolou na madereira, todos ainda pequenos infratores, bem morbido mas muito do caralho, Dinho com um canudo na boca, Salsicha, Mancha, Raulzinho, e o mais engraçado era o cabelo de Alexandre, estilo algo que nem sei falar. Do nada Abiúde pergunta para mim:


- Será que a gente acha o cabelo de Alexandre no mercado livre?


Cai no chão e não parei mais de rir... E por aí ia rolando a festa, nesse clima de descontração e muito respeito.


Já por volta dàs 18 a banda de dalvaro de Aracaju tocou levando a galera a loucura, rolando muito Iron, Black, Ozzy, entre outros. Logo em seguida rolou uma JAM, eu no trompete, Jorginho na guitarra e convidados. Foi uma doidera


E para terminar, é que quem não foi se phudeu, mas o ano que vem tem mais. Esperamos por vcs: Mantena, Ferdnando, Pablo, Deco, Dinho, Tinho, Varela, Pastel, Luciano, Come Lixo, Gibi, Gregória, Kbeção dançarino da ACRA, e sua mãe.


Valeu ROCK DENNIS!


domingo, 20 de junho de 2010

Copa do mundo... é phoda!



Copa do mundo é barato. Sou um eterno apaixonado por esportes, principalmente futebol. Quem do sexo masculino, não pensou em ser um jogador de futebol? Pois é, sempre tive esse sonho... E hoje por ironia do destino fui assistir na casa de uns amigos, ou melhor, conhecidos. Venho de uma família multi,mega,power extrovertida,onde todos que assistem os jogos da copa, xingam, gritam, pintam o rosto, e tocam até vuvuzela.

Me arrumei todinho, infelizmente não pude ir para o interior assistir com os meus parente, tinha que fazer a média com a minha comadre. Coloquei um chapéu de viking , verde e amarelo claro, camisa da seleção, vuvuzela,apitos e muito entusiasmo. Fiz o mesmo com a minha pequena, comprei até uma mini-vuvuzela para que ela fizesse bastante zoada. E aí fomos para a tal casa ...

Logo de cara encontrei com a minha querida sogra, que por sinal muito alegre, mas de imediato cortou o meus apetrechos, " olhe lá viu menino, não toque isso lá em cima não", percebi a partir dalí que o jogo da copa seria uma bosta, mas fui persimista. Chegando ao elevador, apitei bastante, gritei muito, torcia que nem um louco. Ao chegar na tal casa, meu Deus do céu, parecia um concerto musical e de músicas clássicas. Todos ao redor de uma mega tv, sentados quietos assistindo um canal que, nem em época de pesquisas estudantis pararia para assistir. Um careca com o controle na mão, ditando o que deveriamos assistir, um cachorro no colo da menina, um cara tomando uma cerveja que aparentava muito quente, e um torcedor elouquecido querendo gritar , vum bora Brasil minha porra!!!.

Não pensei duas vezes, peguei minhas meninas e partir para minha casa, onde lá com certeza teria outro canal para assistir, vuvuzelas para tocar, e palavrões a vontade para xingar a mãe do juiz francês.

domingo, 13 de junho de 2010

... desde 1975.



Jó, posso caminha contigo? E assim começamos uma caminhada de 40 min na praça do Campo Grande, Salvador-Ba. Eu e o meu mais novo amigo Jojò, que por sinal é excelente contador de estórias. Falamos de vários assuntos, política ( adoro !), esporte, saúde ,etc. Mas um me chamou muito atenção, que foi falar em vencer na vida.

- Fico muito feliz, em ouvir tudo isso, pois também venho do interior com as mesmas dificuldades que o senhor passou - alimentei a conversa.
Falava da sua vinda à capital, e a sua passagem as repúblicas universitárias, das comidas, dos amigos , das derrotas e vitórias. Ao falar que era de Alagoinhas, percebi que sua expressão tinha mudado, e automaticamente comentou de um grande amigo de 1975, que morou com ele na república, que era de Alagoinhas. Perguntei ansioso quem era, se eu não soubesse com certeza meu pai saberia. Interior todo mundo se conhece...

- O nome dele é Ornelas, chamava de Barão!!- respondeu em tom irônico

-Sei sim, ele foi meu professor de educação física, fui um dos influenciadores para entra na área. respondi.

Que mundo pequeno, daí em diante o papo não parava, rimos muito, muito mesmo. Quando perguntei quanto tempo tinha de treino, ele respondeu que já tinha 45 min.

Fomos tão longe em apenas 45 min...

E o legal que ele terminou o papo assim, " fico muito feliz, em saber que gente que nem eu, que saiu do interior, comeu muita farinha para render a comida e venceu na vida".

Obrigado Joilson, obrigado Jojó.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Rezando nas esteiras!




Bom dia Senhora! E foi assim que saudei uma senhora que se encontrava na academia do seu prédio. Achei muito estranho, porque geralmente as academias em geral, ou estão com os sons nas alturas ou ela está fechada. Nem uma coisa nem outra, a senhora que aparentemente nos seus 90 anos caminhava na esteira em um silêncio total, o único ruído que ouvia naquele momento era o motor do aparelho e suas passadas cautelosas.


Bermudão preto, camisa florida, quem tem Vó sabe de que estou falando. Cabelo preso, tenis branco,meia grossa e as mãos firmes presa ao braço da esteira. Sem falar que, em uma das suas mãos encontrava uma volta, parecia com um terço, não tenho certeza. Logo a sua frente, uma televisão de 40 polegadas, desligada e coberta com um manto branco.


Ao saudar a senhora, levei um pequeno susto, ela me olho com uma cara e respondeu, " bom dia, não ligue a televisão, estou rezando", e continuou andando em sua marcha lenta. Dei meia volta e sair da sala. Pensei, que velha mal educada, meu Deus, imagina isso de tpm! Ao me dirigir a porta de saída ela concluiu, " ... ninguém reza pelos mortos, precisamo fazer isso". Respondi em tom super baixo, claro,claro a senhora está certa...


Fui.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Andre Manta



... valeu Manta, vamos marcar. E foi assim que terminei um breve bate papo com um amigo que não via há um bom tempo. Acho ele uma figura, bem diferente desses reporteres que a gente esta acostumado a ver por aí. Na dele, mas sempre com uma pitada de sarcásmo nos seus relatos.


Conversei com ele sobre a minha vontade de escrever um livro. Ele foi categórico no assunto, " Por que não faz?" Comece com um blog, vc gosta de blog? - concluiu. Falei que sim, mas não era a minha. Fiquei com aquilo na cabeça, e depois de muitas tentativas resolvi apostar.


É nesse blog ( boletim literário organizado) que vou tentar me expressar sobre a Educação física e a Espiritualidade. Estou me sentindo um moleque com o seu diário, onde ele escreve de tudo que aconteceu no seu dia.


Obrigado Andre Manta, espero que você goste e entenda a real dimensão que tem a atividade física x espiritualidade .


Fui...