sábado, 27 de dezembro de 2008

Uma dúvida Sr.Noel




Meu querido papai Noel!

Dessa vez eu prometo que que não vou fazer uma lista enorme de presentes. Vou me comportar e pedir somente uma coisinha, com sua permissão claro!
Sr Noel é o seguinte, já faz tanto tempo que não consigo entender porque amar é tão difícil,pra começar o senhor poderia me ensinar o verdadeiro significado do amor, é porque eu sou muito pequeno e a minha aula sobre amor a minha professora faltou, ela estava doente. Minha mãe me disse que amor é quando papai chega do trabalho e beija ela com muito carinho.Mas com o tempo esses beijinhos nunca mais apareceram,e agora?!
Outra vez sentado na escada do prédio da minha tia, perguntei ao porteiro o que era amar, e ele falou que era o filho dele.Mas o seu pequeno só anda chorando e sentindo muita dor por causa das palmadas que toma no dia a dia. Será que o amor dói tanto assim?!
E aí Papai Noel, você poderia me responder o que é amar, tenho essa dúvida e essa resposta seria o maior presente da minha vida. E para não passar em branco, se amar é o que estou pensando o senhor poderia trazer pelo menos uma dúzia, é porque a minha família é muito grande e acho que aqui já tem um tempo que não existe isso, AMOR!
Valeu Noel você é um velhinho fofo!


Foto - www.esvaziandogavetas.blogger.com.br

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

O encontro de Lobato com o Minotauro


Escravo de Jô jogava cachangá ...
Uma cantiga bonita na boca de um manguaço
Pedia mais uma dose com seu “ fígo” de aço
Mais uma talagada faz zig, zig, zag.

Na pior da hipótese, era o mau do Minotauro
Que fazia do seu amor, um eterno labirinto
Podia gritar até o fim
Mas o seu coração estava liquidado

O mau do Minotauro fez um novo Lobato
Sem rumo, audição, percepção e tato
Uma calça sem cinto, “ sinto muito”.
Uma camisa,um botão e um quase sapato

O Minotauro agora Lobato
Fazia da rosa rosa um estuprador
Olhos afogados em lágrimas de mercúrio
Um coração submerso no rancor.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

INSTINTO NA RUA 13 – 1° PARTE


1:13 da madrugada, não estava de porre mas tinha que andar muito para chegar em casa. Naquele momento não existia mais ônibus, táxi sim, mas grana que é bom nada. Era um estudante delirante, porém muito observador.
Sabia que faltavam várias avenidas para chegar a casa, mas, nesse dia resolvi cortar caminho. Sabia também que estava correndo grande risco, mas, resolvi acreditar na força do instinto. Passei pela rua Tánigas, cruzei a Barbosinha e dei de cara com a famosa 13.
Estava um pouco escura, alguns bebuns deitado ao chão, pedintes em ativa liquidando um lixo hospitalar e drogados fazendo a rodinha para matar ou “ morrer” a última pedra de crack. Sentir um pouco de medo mas, o meu instinto era ainda muito mais forte.
Não acreditava no que via a 13 era mesmo muito pesada. Uma senhora negra de aproximadamente 100 quilos, com uma trouxa de roupas na cabeça aparecia do nada era estranho, o que uma senhora estava fazendo alí aquela hora da noite? Perguntei-me várias vezes, e quanto mais ia me aproximando dela mais o questionamento aumentava.
E o interessante era que cada vez mais um odor de enxofre ia aumentando... Já perto da Senhora que permanecia com um olhar fixo em meus olhos, dei de conta que estava entrando em uma fria. Mas o meu instinto era muito forte, e não deixava eu mudar de calçada nem a pau. Faltando mais ou menos uns 2 metros, esse odor muda para um cheiro de rosas vermelhas.

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INSTINTO NA RUA 13 – 2° PARTE

... boa noite senhor ? – Indagou à senhora
- Boa noite - respondi meio trêmulo
Olhei firme em seus belíssimos olhos azuis, e rapidamente desci a vista percebendo que seu pé tinha um formato de pata de boi. Decidir de última hora não olhar para trás e aumentei a velocidade das minhas passadas. Suei um pouco frio mas, faltava muito pouco para chegar em casa .
Não satisfeito como susto que passei o destino resolve aprontar de novo. E em frações de segundo passa por mim, uma criança barbuda com os dedos da mão esquerda todo mutilado. Não parei para perguntar nada, só que fui surpreendido com um simples sorriso inocente. Sorri também, mas não parei. Continuei acelerando minha caminhada...
Enfim minha casa, mas a casa onde morava não estava no mesmo lugar, e algo de estranho estava por acontecer. Sono ou medo, eis a quetão...

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Sentada no colo de Papai- Dedos insólitos

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Texto por Menina Maria
Idade 15 meses
03/12/08
Sentada no colo de papai
Denominei esse “letrado” de Dedos Insólitos
Amei filha, amei

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Bala de Revólver 1- Cacete Armado


... o tiro foi dado.
- Corre que agora os caras não estão pra brincadeira, êta porra fudeu, corre caralho.
- Peraí merda, não tem como correr a cerveja esta geladinha.
- Joga logo esse copo no chão cara, é bala de revólver.
- Não, não e não. Não jogo minha geladinha no chão nem a pau, é o meu primeiro gole do dia não vou esperdiçar minha lourinha por causa de um neguinho tirado a valentão.
- Então tá, aproveita e bebe logo isso e deixa um golinho pra mim.
- Tá vendo Pinto, que você ia querer um pouquinho da minha galeguinha.
- Você Boi, é um bom sacana. Eu vi quando o maluco puxou o revólver e atirou, e correndo o risco de receber o balaio nos peito , paro no meio do bafafá para te avisar e você agora fica me negando um gole de cerveja. Faz o seguinte, além de beber a cerveja meta o copo no meio do seu cú, viado.
- Ahhhhh, que gelada deliciosa, ummmmmmmmm que maravilha, isso é uma nécta dos deuses.
- Fique aí tirando essa onda toda, e não continue deitado o chão não, seu bufa fria.
- Quer um gole Pinto? Ôps, acabou!
- Que otário, eu juro que essa cerveja vai lhe dar uma ressaca que vc não vai querer beber tão cedo, seu corninho.
-Pinto faz o seguinte, já que você esta mais perto do frezer, levante bem devagar com cuidado e encha essa copinho para o seu velho e amigo Boi, vai, enche aí!
- Urgh......

* Foto por http://altovolta.apostos.com/archives/argot.gif