segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

O encontro de Lobato com o Minotauro


Escravo de Jô jogava cachangá ...
Uma cantiga bonita na boca de um manguaço
Pedia mais uma dose com seu “ fígo” de aço
Mais uma talagada faz zig, zig, zag.

Na pior da hipótese, era o mau do Minotauro
Que fazia do seu amor, um eterno labirinto
Podia gritar até o fim
Mas o seu coração estava liquidado

O mau do Minotauro fez um novo Lobato
Sem rumo, audição, percepção e tato
Uma calça sem cinto, “ sinto muito”.
Uma camisa,um botão e um quase sapato

O Minotauro agora Lobato
Fazia da rosa rosa um estuprador
Olhos afogados em lágrimas de mercúrio
Um coração submerso no rancor.