sexta-feira, 4 de julho de 2008

AVIÃO

Em cima do monte avistava um avião
Que com um rasante, cortou o meu pensamento.
Dali saía palhaços, macacos, amigos e amores.
Podia dia até cair dali, mas eu tinha um avião.

Pobre do navegante era tão insignificante...
Pobre do navio, que riscava em linhas rasuradas.
Aos olhos nus de um ser insignificante.
Podia até ser, mas, eu tinha um avião.

De lá de cima era tudo mais colorido
As vacas estavam em inércia
Assim como os homens...
Um avião para cada homem.

Descendo do monte, avisto vários aviões.
Uns sem asa, outros sem combustível.
Com muito medo , retorno ao olho do monte
E de lá de cima me jogo, aproveitando a brisa.

Posso cair a qualquer momento
Mas vôo a companhia de um albatroz
Aproveitando os palhaços, os macacos, os amigo e os amores
Voando vou, voando vôo, voando soul.

Quinho 14/ 11 /2005

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