segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Menina de Asas


As asas postas nas costas da menina
Faz com que ela voe, voe, voe
E de lá de cima ela consiga enxergar
Um mundo de brinquedos e chocolates

Em seus rasantes no oceano
Vê sua face deformada
Em olhar taciturno
Vê os tridentes de Netuno

A velocidade é posta em luz
Que por onde passa acende
Corpos encantados, apontados para o alto
Era mesmo uma menina de asas

Ao som da harpa de ouro
E cítaras eletrizantes
Corta a nuven, em forma de boneco

Sobe em inércia a Deus Lua
Abre os braços seus cantos cama
Dificuldades de planar suas asas
Um sono profundo, em busca de mais aventura.

Nenhum comentário: