
Certamente ela já sabia o que queria
Não se comportou como devia
Meteu os pés pelas mãos
E acabou sem coração.
Agora largada entre a cruz e a espada
Balbucia um canto para passar a chuva
O seu destino estava no esgoto da cidade
Foi lá que entrou, e morreu sem piedade.
Entre a cruz e a espada
Sonhava em conhecer São Jorge
Foi pega de surpresa pelo dragão
Que cuspiu fogo na sua imagem e no seu coração
Assim foi Eugênia, a mulher do vestido vermelho.
* FOTO POR OLHARES.AEIOU.PT