sexta-feira, 21 de novembro de 2008

A independência da puta é o gigolô que apanha...



Meu amor não era fictício
Que nem o seu nome de trabalho
Passava horas na janela de casa
Para sentir a sua fragancia de camelô

Apaixonado por uma puta
Não entendia o porquê
Não se deve entender o amor
Se entregar é preciso

Sou um pobretão roto
Sem dinheiro no bolso
Vê-la com outro
Me traz desgosto

Lúcia a puta, Ramon o gigolô.
Lúcia batia em Ramon
A independência da puta é o gigolô que apanha...