segunda-feira, 7 de julho de 2008

VENTO

Uma boca em vão, sopra de longe uma brisa
Que baila desconectada a procura do “ merthiolate “.
Assim a dor , assim o alívio
A brisa em busca vai

Educadamente bate na porta,
Assusta o varal do quintal
Passa por cima rio
Invade a avenida, é carnaval

Assim passou e deixou vazio
Um turvo, no jardim de Ofélia
Sem sopro , acende-se uma vela
O fogo que ousa em permanecer

Das matas, as queimas nos pés do Curupira.
Assombro em vezes, o medo resplandece.
As vítimas são realmente inocentes
Um crime perfeito

Em notas, em tons, partituras lidas.
Caminhos feitos em Ré
Ás vezes da Dó
Imagina Si, Lá.

O vento que busca o consolo no céu
Sopra no ouvido do sexo
Em sussurros mortais
Finca se a vítima sobre o falo.

Um comentário:

Unknown disse...

Quinho meu amigo,

Vc é um exemplo de equilíbrio para todos nós. Um atleta dedicado e persistente com uma mente desenvolvida para tocar nossos corações e nos colocar para refletir sobre a vida! Meus parabéns pelo ser humano incrível que es... Tenho muito orgulho de vc! Felicidades broder!