domingo, 23 de janeiro de 2011

3 parte, Roma – Moscou.

viagem até que foi mais tranqüila. Estava com um pouco de sono, mas mesmo assim não consegui dormi, acho que esse cansaço me manteve mais tranqüilo. Meu Deus estou inda para Rússia, foi essa expressão que usei quando conversava com um colega no corredor do avião. Ele também acho o máximo, eu acho que até mais que eu,pelo discurso dele, ele nunca tinha viajado de avião, nunca tinha saído do Brasil e nunca tinha visto neve. Pronto, pacote completo...
E caramba, que vegetação é essa, ela a resiste a todo esse manto branco, que com certeza não é o manto branco dos Filhos de Gandy. Vou falar um pouco dessa tal neve, ela é muito cruel, bonita e conservadora.
Cruel porque ela atropela qualquer um que se meta a besta a passar em sua frente, diga-se de passagem, os meus lábios ( todo espatifado !!)
Bonita, por ser branca segundo o meu amigo de quarto “Oswaldinho “e única também, já uma definição categórica de um dos caras mais intelecto que conheci aqui em Moscou, vulgo Teixeirinha.
Conservadora, porque toda Piva ( cerveja) que compramos , conservamos ela geladinha atolada na neve que cai no parque aqui na frente.
Passamos pela KGB, pois é cara, KGB entregamos nosso passaporte, recebemos o carimbo e em seguida o sinal ficou verde dando boas vindas em russo, acho que era assim RTUYPPR, rsrs.
Já todos reunidos no saguão do aeroporto, recebemos as últimas informações dos professor e partimos, pois uma linda, branca e simpática russo nos esperava. Saímos em comboio, pois o ônibus estava do outro lado da rua. Ao abrir a porta que dava acesso ao o lado de fora do aeroporto, recebo nos peito uma corrente de ar frio, que fiquei sem ar, caramba, que porra é essa velho. Olho para o termômetro, e o filho da puta com uma foto de uma criança ( propaganda) correndo de short em um lindo bosque, ele acusava menos 15. É mole ?!