quinta-feira, 28 de junho de 2012
Zão Zando por aí...
domingo, 6 de maio de 2012
sexta-feira, 30 de março de 2012
Pois é gente, elevador é isso aí!!

...telefone vibra no bolso da calça. Caramba, estava atravessando a rua, bem no meio da avenida o sacana resolve vibrar. Engraçado que acelerei o passo para atender a mensagem do que os carros que estavam por alí. Celular é phoda!!!!! Tem até uns sacana por aí que, chamam o celular de filho...tem maluco para tudo.
Voltando a tal da mensagem, logo que chego do outro lado da rua leio atentamente, vejo que era de uma grande amiga me pedindo alguns textos, até porque estava um pouco parado mesmo, tinha um bom tempo que não escrevia. Beleza, mas para escrever você tem que está com muita vontade, se não você acaba escrevendo bobagem e acaba se complicando, segundo alguns literários.
Passa tempo até chegar em casa, e nada da tal inspiração aparecer, vou escrever sobre o que^pelo amor de Deus?!Já sei, pensei alto vou falar sobre ELEVADOR.
Passaram algusn dias e nada desse tal ELEVADOR aparecer, até que um certo momento entro no desgraçado e vejo uma placa, 8 pessoas 560 quilos, e uns bonequinhos bem magrinho ilustrando.Bem pelos meus cálculos, cada bonequinho daquele deve pesar 56/8=7,ou seja, 70 kg. Mas como assim 70 kg? Se eu fosse gordo eu ficar puto da vida, primeiro que só tinha boneco magro, segundo que aquela conta é pra magro, se fosse para gordo tinha que ser na máximo 4 bonequinhos, ou seja, 56/4=14,140 kg. Mas vamos em frente...
Outra coisa que eu fico puto com elevador são os rabiscos. Todo elevador, seja ele qual for tem um engraçadinho que escreve alguma coisa, do tipo: eu te amo,punk not dead,ricardo é viado...mas a clássica é quando o elevador é da marca ATLAS, aí o engraçadinho complketa com ADO, ou seja ATLAS-ADO, bem Cebolinha ele!!
Elevador de granfino é diferente, o espelho não é pela metade, voce ver o corpo todo,a mulher da voz bonita te avisa os andares, o cheiro geralmente é de perfume francês, e o bacana é que para chegara até o andar que você quer, tem que teclar no mínimo em três números, é por código, já me phudir muito com essa onda de código, não vou comentar. Segundo andar, você clica no 4,5,18 /4X3 aí chega lá no andar no 2°.
Muita gente tem tara por elevador, pode perguntar para as pessoas se ela já fez sexo no elevador ela no mínimo vai te responder que não,mas tem muita vontade, o problema são as câmeras...porteiro adora.
Elevador cheio é um barato, melhor ainda quando tem cahorro,gordo,velho,viado,fofoqueiro e peidão. Uma zona da zorra, e para ficar mais divertido,ele com esse contigente todo quebra entre um andar e outro. Aí abre a porta e você fica de frente com uma parede branca,velha, cheia de graxa. Grita o porteiro, todo mundo começa a gritar, o porteiro não ouve. APERTA a campanhia, esta desativada muito tempo, grita o vizinho, é agora que começa a frases mais obvias que existem: Você tá presa é ? Ficou presa em que andar ? Quer que eu chame o porteiro? Tá tudo bem aí? Aí, são nessas horas que o peidão se aproveita, larga o misterioso ( peido em silêncio,fétido e sorrateiro), o pessoal não fala nada, mas a cara é de total desconforto. Mas sempre tem um que abre a boca, do tipo: Esse tá podre, vai se enterrar monstro... Tabica,tabica...tabica de novo...
Pois é gente, elevador é isso aí!!
domingo, 22 de janeiro de 2012
Minha filha vai ver Borba !

Hoje foi um dia super diferente para mim, descobrir coisas super interessantes, até porque o papo com minha filha de 4 anos diariamente é muito mais que interessante. Mas não foi somente o papo com essa pequena infanto que me encantou, e sim a sua ida ao museu, as suas feições e principalmente as grandes interrogações.
Sabia que as obras expostas era de um grande ÁS artista plástico baiano, o glorioso Bel Borba. Mas não tinha noção do coelho que sairia da sua cartola. O tema era 7 elementos, o próprio com entulhos catado da extinta Fonte Nova, deu vida aos alicerces, vergalhões que com certeza estaria em qualquer lixo da esquina. A sua sabedoria, a sua persistência e criatividade apaixona a minha família pela arte, nos mostra um mundo completamente diferente, um mundo livre e muito sentimental. Achamos um barato logo no início da exposição, onde fomos abordado por uma linda garota que, com palavras encantadoras nos informou que poderíamos pegar nas obras e tirar fotos. Achei o máximo aquilo, nos aproximou muito das obras, deu de presente a minha filha o lúdico que na maioria das vezes em uma exposição é pobre e "sem sal".
Tiramos 23 fotos, brincamos com a bicicleta, o divã e a Senhora Formiga, nome dado pelo próprio autor. Sem falar que " tuitei " do próprio local, informando para meus amigos que estava em um paraíso de pedras, poesias, dentes e tapetes.
Encantados com toda sua arte, fomos almoçar...já por volta das 20 horas minha filha ver as fotos e fala diretamente olhando aos meus olhos : " ...papai, foi muito legal hoje não foi, eu achei o máximo".
Obrigado Senhor Bel Borba, obrigado ...
quinta-feira, 19 de janeiro de 2012
Quase um punk

Com quatro pedras na mão ele atirou no carro da polícia, não deu nem tempo do meganha se esquivar , foi direto em sua cabeça. O capacete se tornou um anjo protetor, coibindo o peso e a velocidade daquele pedregulho. Mesmo assim, a sua cabeça foi levada para trás em frações de segundo, rodopiando e levando ao chão. O tumulto estava montado, pedras, coquitel molotov, bomba de gás lacrimogênio e muito sangue...
Sua camisa preta com o símbolo anarquia na frente, golas e mangas amputadas, coturno velho e descascado, cabelo moicano, e um jeans rasgado anos 80, talvez um Lee, não tenho certeza. Ideais, atitude e muita energia no corpo daquele garoto que aparentava ter seus 19 anos.
Quando criança era o queridinho da família, filho único e pais ricos. Avô milionário, onde todo final de semana o levava para as rinhas par vida apostar nas brigas de galo, quando não ia apostar nos “jokers”da vida.
Davi Macumba, como era conhecido pelos punks da região só queria ser feliz e mais nada. Quando perguntaram a ele qual era o seu sonho, ele foi categório, respondendo: Só quem sonha é quem dorme, e ainda estou acordado .
O batalhão da cavalaria partiu para cima dos operários, e Davi foi o primeiro a receber toda a pancada dos quadrúpedes , lançando o seu corpo ao chão, onde sua cabeça foi de encontro ao paralelepípedo partindo e vazando muito sangue. Foi uma só, para que o pequeno Davi não abrisse mais os olhos... a pancadaria ainda firme e forte continuava.
Mais tarde no noticiário das 8, estava lá sua foto estampada atrás do apresentador. “Morre filho de empresário...”
Quase um punk

Com quatro pedras na mão ele atirou no carro da polícia, não deu nem tempo do meganha se esquivar , foi direto em sua cabeça. O capacete se tornou um anjo protetor, coibindo o peso e a velocidade daquele pedregulho. Mesmo assim, a sua cabeça foi levada para trás em frações de segundo, rodopiando e levando ao chão. O tumulto estava montado, pedras, coquitel molotov, bomba de gás lacrimogênio e muito sangue...
Sua camisa preta com o símbolo anarquia na frente, golas e mangas amputadas, coturno velho e descascado, cabelo moicano, e um jeans rasgado anos 80, talvez um Lee, não tenho certeza. Ideais, atitude e muita energia no corpo daquele garoto que aparentava ter seus 19 anos.
Quando criança era o queridinho da família, filho único e pais ricos. Avô milionário, onde todo final de semana o levava para as rinhas par vida apostar nas brigas de galo, quando não ia apostar nos “jokers”da vida.
Davi Macumba, como era conhecido pelos punks da região só queria ser feliz e mais nada. Quando perguntaram a ele qual era o seu sonho, ele foi categório, respondendo: Só quem sonha é quem dorme, e ainda estou acordado .
O batalhão da cavalaria partiu para cima dos operários, e Davi foi o primeiro a receber toda a pancada dos quadrúpedes , lançando o seu corpo ao chão, onde sua cabeça foi de encontro ao paralelepípedo partindo e vazando muito sangue. Foi uma só, para que o pequeno Davi não abrisse mais os olhos... a pancadaria ainda firme e forte continuava.
Mais tarde no noticiário das 8, estava lá sua foto estampada atrás do apresentador. “Morre filho de empresário...”
domingo, 15 de janeiro de 2012
Nasce, crece, reproduz...

Não podia imaginar como a tristeza te fazia tão mal. Sei que isso que acabei de falar é muito óbvio, mas parece que tudo que você plantou não tem mais jeito. Sua casa está cheia de limo, o teto está todo rachado, a borda do espelho do último banheiro completamente enferrujada, o bule nem mais borra de café e o tamanco gasto , mesmo depois de recauchutado com borracha de pneu. O seu gato Messias morreu ( achava ele um desnaturado, mas tudo bem), a geladeira não quer mais fechar e o bombril quem antenava a sua tv bicolor ao mundo não tem mais. Estás na merda...
Tudo isso por um simples amor, que " do nada" foi embora. Sei também que o balanço do parque te fazia muito bem e hoje te causa náuseas, as brincadeiras em pleno verão litoral nordestino eram incríveis, lembro muito bem do picolé de côco de seu Apolonio, um senhor que desfrutava muito bem da língua portuguesa quando saia para vender os seus belíssimos picolés.
Mas por que comigo...? Porque você não está sozinha, e você com certeza saberás sair dessa amargura que te consome por segundo. Levanta a cabeça mulher, olha para teus filhos, e ver o quanto precisas de você, não ver que o mundo lá fora esta tão belo, que o sol esta te esperando para te dar vitaminas de presente...
O sol arde... sei disso, mas existem os protetores solar, existem as sombras, existem as brisas, existe a pele que habita ( licença Almodova ).
Pobre de mim...pobre de mim uma porra, pobre tú uma bosta, não veres que enxergas o mundo através de uma simples janela, e que a sua casa tem várias janelas.
Lembrei agora sabe de quê ? Não... lembrei da última vez que você me ligou para falar da primera vez com ele, que ele não conseguiu, um brocha,rsrssrs
Sonhos...o que eu mais queria agora era o seu colo e não uma eterna despedida.
terça-feira, 10 de janeiro de 2012
Papel, caneta e tênis .: Pé de P...
Papel, caneta e tênis .: Pé de P...: ... olhei para o relógio marcava 12:13 ( escrevi 13 pq era digital, se não fosse nunca falaria 13, aproximaria logo para 15).De imediato o...
Pé de P...

... olhei para o relógio marcava 12:13 ( escrevi 13 pq era digital, se não fosse nunca falaria 13, aproximaria logo para 15).De imediato olho para o céu, e vejo tudo azul, sem nenhuma nuvem. Olhei também para o asfalto, tava tipo filme do velho oeste, sem nenhum vento e imagens distorcidas. Que inferno é esse, tá muito quento - retruquei em baixo tom para que ninguém ali no ponto de ônibus percebesse. Estava esperando o transporte para levar uma documentação ao cartório, " odeio cartório" !
Terno escuro, gravata clara, camisa branca, calça escura, sapato de couro bico fino, cabelo engomado, pasta preta tipo 007, óculos Raybam da Coréia e as costas molhada de suor. Estava puto, não com o rio Jequitionha que habitava em minhas costas e sim com a demora do ônibus. Parecia que os " meninos lá de cima" estava me sacaneando, a cada minuto que conferia no meu roscrofe, chegava um cidadão no ponto, e olhe que o ponto no máximo cabiam umas 10 pessoas. E mais bacana disso tudo era que, ninguém queria fica no sol,ou seja fora do ponto. A medida que o tempo ia passando a porra do ponto ia super lotando, era um tal de licença aqui, licença aí...puta que pariu meu loiro! E cada um no seu estilo, uns vendendo picolé ( tinha que ficar na sombra se não o picolé bóia e picolé boiado na Bahia não se vende!), estudante de medicina com aquelas bíblias enormes na mão, mãe segurando filho que tinha acabado de sair do hospital, freiras com seus enormes capuchinhos, maloqueiros gordos com cabelo tipo Neymar...era só o que faltava!
Quando eu achava que não ia caber mais pessoa ali no mega-mini-espaço, um cidadão puxa um tabuleiro,ou melhor uma folha de papelão, tres fôrmas de empada e uma bolinha de borracha e começa a chamar o povo para apostar. Ele escondia a bolinha em uma das 3 fôrminhas e quem acertasse ganharia uma grana.Joga para um lado,para o outro, chama por Pelé, Zico até o tal do Messi estava envolvido.
Não deu outra, alguém chamou a polícia e apontou para os maloqueiros que jogava a tal bolinha, a polícia invadiu o ponto, empurrou criança, bateu em capenga, pisou no meu pé, discutiu com a vovó, quebrou a caixa de picolé do homem que tinha um adesivo bem gande " DEUS QUE ME DEU".
Depois disso tudo meu ônibus chegou, pensava eu que ia me livrar dessa zona, que nada, todos que estavam ali no ponto, estava esperando o mesmo ônibus que eu... dalí em diante rolou outra novela.
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