segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Meu lado Asimoviano

Poucos são aqueles que conseguem lembrar com o que sonhou. Quando resolvem contar, contam pela metade, " ...sei lá, uma loucura só, um monte gente que não conhecia, em um local que nem sei onde era direito...". Isso é ser Asimov

Perto dos mouros em ordem indiana
As pequenas espécies ativavam as vertigens
Devoravam os defuntos expostos ao sol
E abriam os seus corpos à navalhas


Pobre dos Deuses, que surtavam em frações
A carniça era dada as pequenas espécies
Mas os rinocerontes eram implacáveis
Bicho de força, bicho de aço

O baque era muito grande
As raças entrelaçavam as suas forças
E os fortes permaneciam ativos
E os fracos, cada vez mais oprimidos

As víceras a olho nu
As vítimas mutiladas
As mães choravam em tons líricos
A perda da pequena cria

Pobre de ti, filhos de Judas
Sairás a pé no chão fervendo
Feliz de ti filhos de Jacó
Sairás voando a plenitude eterna.

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